Quadrão

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Quadro 1 – Quadro horizontal, da largura da página. Terras áridas, ressecadas, desérticas. No primeiro plano, do lado esquerdo, há um cacto do tipo orelha de Mickey e, atrás dele e desse mesmo lado, vê-se grandes blocos de pedra que se debruçam sobre o leito seco de rio ou lago. No centro, desde o primeiro plano, estende-se a perspectiva desse leito de barro rachado que vai até o cenário ao fundo, onde se levanta uma duna em cujo topo encrista-se outro conjunto de pedras, nesse caso, enfileiradas. Do lado direito, a vista depara-se com outro barranco sobre o qual há outro cacto tipo jamacaru, com dois braços. Ao fundo, atrás de tudo isso, há imensas dunas de um deserto  Quadro 2 – Essa vinheta quadrada mostra com mais aproximação um detalhe do quadro anterior: o cacto do canto esquerdo, o chão arenoso, e a primeira pedra grande atrás deles. Chama a atenção uma pequena ponta amarela surgindo por trás do cacto.  Quadro 3 – Vinheta quadrada, tomada do mesmo ângulo, com os mesmos elementos de cenário. Entrou em cena vindo por trás do cacto, voando em rasante, quase encostado ao chão, um peixe colorido com um focinho fino e amarelo. É um peixe redondo de rabo amarelo, como o focinho, nadadeiras dorsais e ventrais azuis, corpo laranja com manchas brancas verticais circundadas por bordas pretas. Sua sombra projeta-se no chão.  Quadro 4 – Quadro da mesma altura, mas mais largo, horizontal. A visão continuou movendo-se para a direita, assim com o peixe que agora, mais rápido, já está saindo de cena pela direita. Lá, no fundo, por cima das dunas, no horizonte, estão surgindo as silhuetas de várias aves ou seres voadores (?) cruzando o céu em direção ao observador.  Quadro 5 – Quadro horizontal, largura da página. É um ângulo que olha mais de perto e da mesma altura em que voam os ‘recém-chegados’. Trata-se de um grande cardume com peixes coloridos de todos os tipos e formatos, que batem suas ‘asas’ (nadadeiras laterais mais desenvolvidas). No primeiro plano há um grande peixe que possui um formato geral mais convencional (de peixe) que os demais. Ele tem um corpo alongado, com nadadeiras dorsais e ventrais nas posições que costumam ser vistas nos peixes mais conhecidos, muito embora as laterais tenham virado longas asas um pouco transparentes. Apenas seu rabo é um pouco diferente do de outros peixes. Parece mais com um leme de uma embarcação com a cor marrom como uma de madeira.  Quadro 6 - Quadro vertical. Um ângulo em detalhe desse ‘peixe’ foca no seu olho avermelhado.  Quadro 7 – Vinheta quadrada. Chegando mais perto vê-se que não é exatamente um olho, mas trata-se de uma janela (‘o olho é a janela da alma’, dizia Leonardo Da Vinci), é a janela de um veículo aéreo em formato de peixe. Por ela vemos o piloto dessa nave. É um pássaro com um topete vermelho do tipo dos topetes dos pica-paus. As penas na sua cabeça ‘desenharam’ uma máscara ao redor de seus olhos como os óculos dos antigos pilotos (e com tira ao redor da cabeça e tudo). Suas asas manejam os comandos como se fossem os dedos de uma mão. Pode-se ver também que seu assento é feito de gravetos, como os dos ninhos.  Quadro 8 – Vinheta mais vertical que quadrada. Visão um pouco acima da nave peixe. Ela voa sobre o deserto e percebeu algo lá embaixo.  Quadro 9 - Vinheta mais vertical que quadrada. Percebendo seu alvo, a nave mergulha quase verticalmente, fechando suas asas em flecha.  Quadro 10 – Visão do pássaro piloto topetudo atrás de sua janela. Agora ele é visto bem inclinado para frente. Com a mão asa esquerda ele comanda o aparelho e com a direita aperta um botão no painel.  Quadro 12 – A nave continua em mergulho. Do seu ventre, na parte traseira, perto da cauda, surgiu um oviduto em formato cilíndrico.  Quadro 13 – Detalhe do oviduto que expele uma espécie de semente.  Quadro 14 – Enquanto o veículo, mais acima sai do mergulho, a bomba semente se dirige para a terra em alta velocidade, se aproximando de nós que estamos mais abaixo.  Quadro 15 – Em quadro horizontal, da largura da página, vê-se algo que se assemelha a uma grande explosão, com linhas e manchas e formas vermelhas divergentes apontando para todos os lados, enquanto no centro há o disparo de uma série de fagulhas luminosas amarelas. Mas olhando bem e comparando com uma das imagens do próximo quadro, pode-se ver que isso era apenas o detalhe de uma flor, algo, que afinal é parecido com uma explosão, que inicia como um botão que se abre e que lança suas pétalas coloridas para todas as direções.  Quadro 16 – Cena da mesma área do início, mas com exuberante cobertura vegetal. No primeiro plano há duas flores semelhantes aquela do quadro anterior, um hibisco, com pétalas brancas exibindo linhas e escala matizada carmim a partir do seu centro, onde os estames amarelos parecem faiscar. Onde havia a lama seca há florezinhas roxas e laranjas brotando das rachaduras e à direita já corre um riacho azul esverdeado. Do lado esquerdo há a sombra de alguma árvore da qual vemos apenas galhos e duas borbol

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